Você sabia que os sintomas de infarto em mulheres são radicalmente diferentes dos homens?  

Mulher Saude

Náuseas, fadiga e dor nas costas, podem ser sintomas de princípio de infarto. 

Enquanto a medicina alerta sobre dor no peito e braço esquerdo (sintomas masculinos clássicos), milhões de mulheres sofrem infartos silenciosos – com náuseas, fadiga extrema ou dor nas costas – e nem sequer sabem do risco.

Mas isso não é apenas uma diferença biológica: é consequência do androcentrismo médico, um viés estrutural que, por décadas, tratou o corpo masculino como “padrão universal” nas pesquisas cardíacas. O resultado? Protocolos de atendimento que falham em reconhecer – e salvar – vidas femininas.

– Por séculos, estudos médicos focaram majoritariamente em corpos masculinos, assumindo que as mulheres eram “similares, só que menores”.

– Exemplo: Até os anos 1990, muitos testes de medicamentos cardiovasculares eram feitos apenas em homens, ignorando como hormônios (como estrogênio) afetam o coração feminino.

Como a imagem abaixo, sugere que a mulher tem dor no peito, esse é um sintoma que o homem sente;

Neste artigo, revelamos:  

  • Como sintomas femininos foram (e ainda são) negligenciados
  • Por que estudos históricos excluíram mulheres
  • O custo mortal desse descuido – e como mudar essa realidade

Prepare-se: esses dados vão mudar sua visão sobre saúde feminina.”

Homem como “Modelo Padrão”

Sintomas Femininos como “Atípicos”  

– Se um homem tem dor no peito, é infarto.

– Se uma mulher tem náuseas e cansaço, é “estresse” ou “ansiedade”.

– Isso acontece porque os sintomas masculinos foram estabelecidos como a referência, enquanto os das mulheres são vistos como “incomuns”.

Consequências na Vida Real  

Diagnósticos errados: Mulheres são mais submetidas a exames desnecessários (como endoscopias por “gastrite” que na verdade era infarto).

Tratamentos tardios: Elas chegam mais tarde aos hospitais porque nem elas mesmas reconhecem os sinais.

– Mortes evitáveis: Mulheres têm maior risco de morrer no primeiro ano após um infarto porque o sistema de saúde *não está preparado para atendê-las.

Androcentrismo ≠ Machismo (mas está relacionado)  

Não se trata apenas de “preconceito consciente”, mas de uma estrutura invisível que faz com que:

– Sintomas femininos sejam menos estudados.

– Médicos(as) não sejam treinados para reconhecer diferenças.

– Mulheres *não se sintam levadas a sério* quando procuram ajuda.

Por Que Isso Importa?

Entender o androcentrismo ajuda a explicar:

✔️ Por que tantas mulheres sofrem infartos silenciosos.

✔️ Por que doenças como endometriose demoram 10 anos para serem diagnosticadas.

✔️ Por que remédios podem ter efeitos colaterais diferentes (e perigosos) em mulheres.

O Que Pode Ser Feito?  

Exigir mais pesquisas com mulheres – Ciência precisa parar de tratar o corpo feminino como “complicação”.

Treinar profissionais para sintomas femininos – Infarto não é só dor no peito!

Conscientização pública – Mulheres precisam conhecer seus próprios sinais de alerta.

Androcentrismo é quando a medicina (e a sociedade) age como se o homem fosse o “normal” e a mulher, a “exceção”. Na cardiologia, isso mata. Mudar esse paradigma salvará vidas.

Quer um exemplo claro?

Em 2016, um estudo mostrou que mulheres com infarto tinham menos chances de receber aspirina (tratamento básico) do que homens. Tudo porque seus sintomas “não se encaixavam no padrão”.

Precisamos falar sobre isso! 💜 *Compartilhe essa informação.

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