Falha em rede elétrica continental deixa milhões sem luz e causa transtornos no transporte, comércio e serviços públicos
Nesta segunda-feira (28), um apagão de grandes proporções atingiu países da Europa Ocidental, afetando principalmente Portugal, França e Espanha. Milhões de residências e estabelecimentos comerciais ficaram sem fornecimento de energia elétrica, provocando impactos imediatos no cotidiano das populações e colocando autoridades em alerta máximo.
Segundo informações preliminares, o problema teria se originado em uma falha na interconexão elétrica entre os países, essencial para o equilíbrio do sistema de distribuição de energia no continente. Ainda não há confirmação oficial sobre as causas, mas fontes ligadas ao setor falam em um possível colapso técnico devido à sobrecarga nas redes durante um período de alta demanda.
Em Portugal, Lisboa e Porto registraram cortes de energia em larga escala. Na França, diversas regiões, incluindo partes de Paris, sofreram apagões intermitentes. Já na Espanha, as principais cidades como Madrid e Barcelona também reportaram queda total de fornecimento em bairros inteiros.
O apagão provocou caos no transporte público, especialmente nos sistemas de metrô e trens, que foram obrigados a suspender temporariamente suas operações. Hospitais, embora equipados com geradores de emergência, relataram dificuldades iniciais na manutenção de serviços críticos. O comércio foi diretamente impactado, com fechamento de lojas e supermercados e interrupções no sistema de pagamentos eletrônicos.
Em comunicado conjunto, os operadores de rede elétrica dos três países afirmaram que trabalham para restabelecer o serviço “o mais rapidamente possível” e que uma investigação técnica já foi iniciada para apurar as causas do incidente. A Comissão Europeia também acompanha a situação de perto, e não descarta a possibilidade de convocar uma reunião emergencial para tratar da segurança energética no bloco.
Enquanto a energia começa a ser gradualmente restabelecida em algumas áreas, a expectativa é de que a normalização completa do fornecimento possa demorar até 24 horas, dependendo da região.
Redação Nossa Oeste
