Na última quinta-feira, 18 de abril, a cidade de Jandira viveu um daqueles momentos em que o tempo parece suspenso — uma noite onde o amor, o orgulho e a beleza se entrelaçaram no palco da tradicional Casa do Tablado. Sob os holofotes de um céu cúmplice e emocionado, foi celebrada a 15ª edição do Miss Jandira Gay, um espetáculo promovido pelo Coletivo da Diversidade, que transcendeu o conceito de concurso e se transformou num verdadeiro manifesto de arte, identidade e resistência.
Seis estrelas cruzaram a passarela, cada uma trazendo em sua história um brilho único: Rafaelly Domingues, Andressa Ameizy, Dafne Delano, Rillary Lima, Yo Mo Zao e Bela Dona. Cada desfile foi mais que uma apresentação — foi uma poesia viva em movimento, a expressão de quem ousa ser, sentir e brilhar apesar de tudo.
Dentre elas, brilhou intensamente Dafne Delano, coroada Miss Jandira Gay 2025. Elegância, presença cênica e carisma fizeram de sua performance um abraço à plateia e uma resposta à altura dos sonhos. Rillary Lima, com seu refinamento e charme, conquistou o título de Miss Elegância, enquanto Andressa Ameizy, com sorriso fácil e alma generosa, foi aclamada Miss Simpatia.
A missão delicada de escolher as vencedoras coube a um júri formado por 12 profissionais — artistas, empresários e especialistas da beleza — que, com olhar sensível, reconheceram em cada candidata muito mais que estética: reconheceram histórias, trajetórias e resistência.
A condução da noite ficou nas mãos do trio Wesley Barbosa, Paula Teck e Domytilla de Bourbhomm, que encantaram o público com humor, leveza e aquela elegância própria de quem domina o palco com a alma. A programação artística foi enriquecida por apresentações inesquecíveis de VRÁ, Jaffe Veluto, Tycy Loreto, Mag Queiros e Roberta Almeida, que incendiaram o palco com música, cor e emoção.
E porque todo espetáculo precisa ser eternizado, os olhares atentos de Gladson Leite e Jhonata Azevedo registraram cada instante em fotografia, enquanto a filmagem e o som ficaram sob a responsabilidade de João Santos e Adalberto dos Santos — guardiões da memória dessa noite mágica.
“O Miss Jandira Gay 2025 não foi apenas um concurso de beleza — foi um ato de resistência, celebração da arte drag e afirmação da diversidade LGBTQIAPN+. A cidade de Jandira, mais uma vez, mostrou que a beleza está na coragem de ser quem se é.”
Redação: Nossa Oeste
