O Dia das Mães é uma das datas mais emocionantes do calendário, marcada por abraços apertados, lembranças doces e homenagens que atravessam gerações. Mas você já se perguntou como surgiu essa celebração?
A origem do Dia das Mães remonta à Grécia Antiga, quando se prestava culto à deusa Reia, mãe dos deuses. Mais tarde, no século XVII, a Inglaterra criou o “Mothering Sunday”, um domingo dedicado às mães. Porém, a data como conhecemos hoje foi oficializada nos Estados Unidos por Anna Jarvis, em 1908, como uma forma de homenagear sua mãe, ativista social. A iniciativa ganhou força até se tornar feriado nacional em 1914. No Brasil, a data foi instituída em 1932 pelo então presidente Getúlio Vargas e é comemorada no segundo domingo de maio.
Mas o que é ser mãe, afinal? A maternidade não cabe em um único molde. Ela se apresenta de formas diversas, e todas merecem ser celebradas com o mesmo amor e reconhecimento.
Mães atípicas: coragem em cada passo
As mães atípicas — que criam filhos com deficiências, síndromes ou transtornos do neurodesenvolvimento — são verdadeiras arquitetas de pontes invisíveis. Diariamente, constroem caminhos de inclusão, enfrentam olhares de julgamento e vencem batalhas silenciosas que a maioria sequer imagina. São mães que não desistem, mesmo quando o mundo parece não saber acolher.
Mães solos: fortaleza em forma de gente
As mães que criam seus filhos sozinhas, sem rede de apoio, muitas vezes conciliando trabalho, estudos, casa e cuidado, representam a força que sustenta lares inteiros. São presença constante, são abraço e disciplina, são colo e sustento. São guerreiras silenciosas que merecem aplausos em pé.
Mães de coração: laços que o amor escolheu
Aquelas que escolhem maternar — por adoção, por afeto, por missão — demonstram que o amor verdadeiro não depende de laços biológicos. São mães por decisão e entrega. Estão nos abrigos, nas famílias adotivas, nas vizinhas que cuidam, nas tias que acolhem, nas madrinhas que se tornam referência de cuidado e amor.
Mães que amam, simplesmente
Por fim, há aquelas que amam com tudo o que são — sejam elas biológicas, adotivas, trans, avós que se tornaram mães novamente ou até mesmo pais que assumem esse papel com coragem. Porque ser mãe é amar sem medida, é se doar, é ser presença que acalma, é tornar o mundo menos duro para alguém.
Neste Dia das Mães, que possamos olhar com mais empatia para todas essas histórias. Que o abraço vá além do gesto, e que o reconhecimento venha carregado de gratidão, respeito e carinho. Porque toda mãe — de sangue, de alma ou de coração — é um universo de amor em movimento.
Sobre a autora

Adriana Biazoli é jornalista, escritora, contadora de histórias e apaixonada pela arte de comunicar. Já atuou como radialista, apresentadora de TV e mestra de cerimônias, mas é entre crianças, festas e histórias que encontra sua verdadeira paixão. Com olhar sensível e escuta atenta, transforma encontros do cotidiano em narrativas que tocam o coração. Seu propósito é ensinar pessoas a se comunicar bem — com palavras, com presença e com afeto.
Instagram: @adriansabiazoli
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